Haddad diz que se Congresso continuar ouvindo Fazenda, é possivel PIB de 2,2% em 2024
BRASÍLIA – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu nesta sexta-feira, 1º, ao comentar o resultado do PIB (Produto Interno Bruto) de 2023, que será possível atingir crescimento de 2,2% este ano, se o Congresso Nacional continuar ouvindo a equipe econômica.
“A pesar do crescimento abaixo do ano passado (2022) há um bom espaço para nós crescermos esse ano se o Congresso continuar nos ouvindo, negociando os projetos para ir corrigindo as contas publicas que estavam muito desorganizadas”, disse durante coletiva de imprensa em São Paulo, após reunião com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Netos.
“Organizando as contas publicas por um lado, e a política monetária atuando na mesma direção, há condição de nós mantermos a projeção de 2,2% para o PIB de 2024”, completou.
Haddad ressaltou, no entanto, que não se pode subestimar os problemas. Por isso, segundo ele, na próxima semana será retomada a agenda de negociações com Congresso para prosseguir com o avanço de projetos de lei, e as reformas micro econômicas, entre outros temas.
Seguido com essas reformas, o Ministro disse acreditar que “o crescimento voltará de forma mais estrutural, pois conjugará os esforços domésticos e os bons ventos que devem começar a soprar sobretudo na política monetária, que deve começar a se afrouxa lá fora em algum momento no início do meio do ano”, defendeu.
Ele também disse acreditar no bom desempenho da indústria, que deve ser puxado pelos investimentos. Assim como do agronegócio e da construção civil a partir de 2024. Segundo ele, o Marco de Garantias, deverá ajudar no desenvolvimento da construção civil.
“A quebra de safra não será tão grande quanto o esperado. A possibilidade de crescimento da produção de soja, apesar dos problemas climáticos”, disse.
O Ministro comentou ainda sobre a expectativa quanto a regulamentação da reforma tributária. Segundo, Haddad, a iniciativa de diálogo com municípios e estados tem objetivo de enviar a regulamentação “bastante azeitada” do ponto de vista político, e facilitar trabalho no Congresso, além de garantir a aprovação ainda este ano.
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