Trabalho: setembro regista 247 mil novos postos

Brasília— O mês de setembro registrou a criação de 247.818 novos postos formais de trabalho. Os dados do Novo Caged foram divulgados nesta quarta-feira, 30, pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego).
O saldo em setembro foi positivo nas 27 unidades da Federação e em quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas (veja abaixo). O número representa 15.305 empregos a mais do que o registrado em agosto, quando foram geradas 232.513 novas vagas.
Com isso, no acumulado dos últimos 12 meses, entre outubro de 2023 e setembro de 2024, o Brasil chega a mais de 1,83 milhão de novos empregos com carteira assinada criados. O número representa 28,6% a mais do que o saldo observado nos 12 meses anteriores, entre outubro de 2022 e setembro de 2023, quando foram gerados 1,43 milhão de novos postos.
No acumulado de 2024, entre janeiro e setembro, o saldo supera 1,98 milhão de novas vagas. Desta forma, o estoque de empregos formais no Brasil chegou em setembro a 47,49 milhões de postos, o maior número de empregados com carteira assinada registrados na história brasileira.
Em setembro de 2023, o estoque registrava 45,65 milhões de postos. Desde o início da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro de 2023, o saldo supera 3,57 milhões de novos empregos com carteira assinada no país.
O salário médio de admissão em registro no período de acordo com os dados do levantamento, foi de R$ 2.158,96.
Nos estados
Todas as unidades da Federação fecharam setembro com saldo positivo na geração de empregos formais. Os estados com maior saldo foram São Paulo (57.067 novos postos), seguido do Rio de Janeiro (19.740) e de Pernambuco (17.851).
O destaque foi nos estado da região Sudeste, a maior geradora de empregos em setembro, com 98.282 vagas. Em seguida aparecem o Nordeste (77.175), o Sul (38.140), o Norte (15.609) e o Centro-Oeste (15.362).
Setores que geraram mais vagas
Em setembro, o saldo geral foi positivo em quatro dos cinco grupamentos de atividades econômicas.
O destaque ficou por conta do setor de Serviços, responsável pela geração de 128.354 postos. Em segundo lugar aparece a Indústria, com 59.827 novos empregos, principalmente na Indústria de Transformação (55.860 postos).
O Comércio vem em seguida, com 44.622 vagas. Por fim, a Construção Civil contribuiu com 17.024 novos vínculos formais. Apenas a Agropecuária apresentou uma leve redução de -2.004 postos.
No acumulado de janeiro a setembro de 2024, os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos.
O setor de Serviços firmou-se como o maior gerador de empregos nos primeiros oito meses de 2024, com um saldo de mais de 1,04 milhão de postos.
Em seguida aparecem a Indústria (405.493), a Construção Civil (231.337), o Comércio (216.778) e a Agropecuária (81.490).